ORTOMETA® Descritores preliminares de diagnóstico
As indicações para a realização de um tratamento ortodôntico (ajuste na posição dos dentes) e/ou ortopédico facial (ajuste na posição e/ou forma dos ossos da face) dependem da análise clínica detalhada e complementar (exames de imagens ósseas, estimativa de idade esquelética, análises fotográficas da face, entre outros…) em busca de condições morfo-funcionais, e “estéticas”, organicamente desfavoráveis, em que pese o valor da queixa do paciente, seu interesse e as limitações (exploratórias) de cada caso em sua particularidade*.
Conheça algumas situações as quais iniciam o estudo da real necessidade de um tratamento ortodôntico / ortopédico facial:
Perfil facial convexo
Retrognatismo - “maxila para frente", "mandíbula para trás" ou a combinação de possibilidades.
O tipo de mordida, nestes casos, poderá ser bastante desfavorável, podendo haver sinal(is) - nos dentes, periodonto ("osso e gengiva"), língua, nervos e músculos associados à função mastigatória, e/ou articulações temporomandibulares - de movimentos compensatórios da mandíbula, então para frente (ventral), tornando e esforço de mastigação e deglutição potencialmente improdutivo.
Durante a fase ou estágios do crescimento e desenvolvimento craniofacial (infância e início da adolescência), é possível eventualmente melhorar (terapeuticamente) a referida condição, desde que confirmada esteja a probabilidade favorável de reação do crescimento esquelético craniofacial, individualmente considerado.
Perfil facial côncavo
Prognatismo - "mandíbula para frente", "maxila para trás" ou a combinação de possibilidades.
O tipo de mordida, nestes casos, também poderá ser bastante desfavorável, podendo haver sinal(is) - nos dentes, periodonto ("osso e gengiva"), língua, nervos e músculos associados à função mastigatória, e/ou articulações temporomandibulares - de movimentos compensatórios da mandíbula, então para frente (ventral), tornando e esforço de mastigação e deglutição potencialmente improdutivo.
Durante a fase ou estágios do crescimento e desenvolvimento craniofacial (infância e início da adolescência), é possível eventualmente melhorar (terapeuticamente) a referida condição, desde que confirmada esteja a probabilidade favorável de reação do crescimento esquelético craniofacial, individualmente considerado.
Os dois casos (típicos) descritos acima representam condições "mais extremas" do problema de desproporção esquelética, o qual poderá o paciente apresentar.
A maioria desses casos - em pacientes adultos e para uma solução mais estável e, funcional e esteticamente, melhor, a depender da gravidade implicada e considerando que são o conjunto de efeitos de complexas determinações epigenéticas - requer tipos intervencionais específicos de complementação cirúrgica (cirurgia ortognática).
Nos casos de crianças, as deformidades citadas podem ser (em certo grau e com limitações) eventualmente diminuídas em severidade a partir de intervenções ortopédicas da face ("ajuste entre ossos") específicas, considerando uma série de indicadores, os quais são obrigatoriamente avaliados por especialistas na área.
Perfil facial reto
Quando a mandíbula e a maxila se encontram relativamente bem posicionadas, considerando o plano sagital de observação/análise.
O tipo de mordida, nestes casos, também poderá ser bastante desfavorável, podendo haver sinal(is) - nos dentes, periodonto ("osso e gengiva"), língua, nervos e músculos associados à função mastigatória, e/ou articulações temporomandibulares - de movimentos compensatórios da mandíbula, então para frente (ventral), tornando e esforço de mastigação e deglutição potencialmente improdutivo. Contudo, as soluções profissionais passam a ser usualmente "mais ortodônticas” do que ortopédicas e/ou cirúrgicas, se não forem constatados problemas verticais e/ou transversais, esqueléticos e/ou funcionais, os quais determinem soluções combinadas orto-cirúrgicas e/ou ortopédicas faciais.
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Assimetria Facial
Quando a mandíbula e a maxila se encontram espacialmente (três planos) discrepantes em decorrência tanto de desvios significativos do crescimento facial (genética, doença, fratura e/ou trauma são considerados), como de hábitos considerados deletérios e, ainda, de desvios (nos três planos) de organização dento-alveolar, os quais, por fim e eventualmente, podem estar correlacionados a desvios adaptativos funcionais relativos às condições neuromusculares e/ou articulares.
A combinação dessas possibilidades, eventualmente ainda com a incidência de sinais e sintomas de condições variáveis de limitação ou incapacitação, impõe desafios adicionais à solução terapêutica individualizada.
Nos casos em que dor e/ou limitação/incapacitação forem constatadas, muitas vezes será necessária avaliação profissional inter e pluridisciplinar especializada (colegiada), a fim de que sejam identificadas, demarcadas e qualificadas as melhores opções de acesso/intervenção, dada as complexidades e especificidades implicadas.
A "má oclusão"
Em todas as situações supracitadas (e resumidas), os dentes poderão assumir inúmeras combinações de efeito de irregularidade de posição (e forma, volume, número...).
Somente a análise dedicada, detalhada e especializada poderá oferecer distinção acerca dos modos de participação dos agentes etiológicos implicados e, com isso, estimar ou "probabilificar" os graus proporcionais de suas influências, funcionais e/ou estéticas, bem como demarcar as classes de risco e possibilidades de tratamento e/ou proservação, com vistas ao controle efetivo de qualidade.
* Todas as possibilidades, em termos de identificação e demarcação diagnóstica, hipóteses prognósticas e possibilidades terapêuticas (tratamento ortodôntico/ortopédico facial), dependem necessariamente de consulta prévia, e especializada, para avaliação individualizada das reais necessidades de cada caso.
ORTOMETA® 2025